Cervejeiro da Eggenberg destaca a inovação das cervejas brasileiras em passagem pelo Brasil
Karl Stöhr, que esteve em Blumenau (SC) no dia 1º de junho, para a produção de uma Doppelbock colaborativa com a Cerveja Blumenal
As bandeiras da Áustria e do Brasil coloriram, nesta quinta-feira (1º) a Sala de Brassagem da Cerveja Blumenau. A catarinense recebeu um dos cervejeiros da Eggenberg, Karl Stöhr, para a produção de uma Doppelbock colaborativa. A cervejaria europeia é uma das mais tradicionais da região, com mais de 300 anos, e esta é a primeira vez que ele esteve no Brasil.
Numa conversa com os diretores da marca, Karl destacou a inovação que encontrou no Brasil. “Na Áustria, especialmente, temos uma cultura muito tradicional em relação à cerveja. Nós temos nos esforçado muito para mostrar que os sabores vão além da Pilsen e da Larger e encontramos aqui um mercado mais inovador, que encara o desafio de trazer novos sabores para as cervejas e o público recebe bem esses rótulos”, comentou ele.
A Eggenberg hoje exporta para 45 países em todos os continentes, exceto a África. Uma das cervejas mais conhecidas da marca é a Samichlaus.
Sobre as cervejas da Blumenau, ele ficou impressionado com a harmonia entre o estilo e o sabor. “Às vezes provamos algumas coisas que se propõem a ser inovadoras, mas fogem de premissas básicas. Provei todos os rótulos da Blumenau e o sabor cumpre o que propõe no rótulo e ainda assim consegue impressionar”, finalizou.
A Doppelbock deve ser lançada em setembro no Brasil. Na mesma data, o cervejeiro Fernando Lapolli vai até a Áustria para produzir uma versão na Eggenberg, que levará ingredientes brasileiros como semente de cumaru na composição.
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